terça-feira, 29 de maio de 2012

6:30 da manhã

Dentro do mar, amanhecer junto ao sol. Nadar de costas confundindo-me no céu. Temer uma onda gigante que se levanta e flutuar sobre a água em ebulição, pois a ameaça que se levanta não é maior do que as muralhas que se erguem em terra – atravessar. Nadar, nadar, nadar até sentir os lábios adormecerem. Ser ressucitada pelo sal e pelo vento gritando Sai!

O que está aqui hoje é um corpo que sobrevive num campo de desconstrução, eu mesma continuo lá...tentando alcançar as bordas do infinito.

[Hoje roubaram meus chinelos na areia, talvez o homem imaginasse que eu não voltaria]

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