terça-feira, 6 de novembro de 2012

Apresentação



Apresentação é sempre com o nome, imperativo da palavra. Às vezes como resposta a um "Quem é você?" gostaria de dar um carinho, um abraço forte, forte, forte... Daí, quando alguém me perguntasse a fatídica interrogação existencial, eu seria ato, corpo e energia em movimento. Como isso ainda é pouco digerível aos que passam pela parte careta do meu cotidiano, assumo Amile Riu não pra me esconder, mas porque já basta de mim na realidade. Pronto! Aff! Que papo chato!

Voltar a escrever neste blog, não como eu-lírico fajuto, mas como possibilidade de alguém real que diz, é um exercício pra expurgar esse tanto de ideias fixas que assombram minha vida extraordinária. Sim, minha vida é tão extraordinária que tá começando a parecer ficção... muito embora a realidade seja bem mais surpreendente do que a ficção. 

Bueno, vou começar a contar: 26 anos, falante fluente de portuñol, algumas viagens de carona pelo Brasil & Argentina, deformação em Letras pelas Universidade Federal de Outro Planeta (Ufop) e Universidade Federal do Espírito Insano (Ufis), radialista (por uso capião), nadadora de mar, atriz frustrada, couver da Skakira na infância e fan de música e literatura brasileiras. Ôh foki! Me reduzi adequadamente agora!

Tomei chá de canela de cachorro quando bebê e nunca mais parei de ir, de ri, mas cansei, viu? Há uns 5 anos me bateu uma vontade de permanecer e nunca mais saí daqui, mas também não me libertei do vício de ir, de ri (Caralho! Já se passaram 5 anos daquela viagem de carona maluca que fiz saindo de São João del Rei/MG até Buenos Aires. No creo!). E sempre vou, mas agora volto. Dizer que não vai mais viajar é igual sentar no bar  só pra tomar uma.

Bom, voo me apresentando aos pouco, de espacito. Hoje o dia amanheceu relativamente triste e sem motivo pra sê-lo, muito embora ser triste seja mais fácil...é só se deixar levar pelo pensamento. Difícil mesmo é ser feliz, é lutar pra botar a porra do sorriso na cara e respirar com o diafragma. Por isso, hoje fui nadar na praia... e nadei, nadei, nadei naquele mar calminho. Melhorou um bocado, se tivesse ficado na cama seria pior e priguicento o dia.

Bueno, até amanhã.

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